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Remédios ficarão mais caros
(Paulo Demétrius) A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) autorizou na última segunda-feira (8), um aumento médio de 4,5% no preço dos medicamentos já a partir do próximo mês de abril. O aumento se deve a um a reajuste no índice nacional de preços (IPCA), órgão regido pelo governo federal que considera a inflação dos anos anteriores e é responsável pelo controle de preços de qualquer produto em território brasileiro. A alteração será realizada em três categorias de remédios: Para as classes em que os genéricos representam até 15% do faturamento, o reajuste máximo será de 4,45%; para aquelas com índice entre 15% e 20%, o aumento será de 4,64%; e para as que possuem participação acima de 20%, o índice será de 4,83%. Para Ronaldo Carvalho, proprietário de uma farmácia em Ji-Paraná, ?o aumento acontece anualmente e sempre no mês de abril, e esse ano, o principal motivo foi um reajuste devido ao aumento do salário mínimo?. Ronaldo ressalta ainda que esse repasse não altera o lucro do comerciante: O governo determina uma tabela de preços específica para todas as farmácias, ou seja, o aumento de 4,5% será sentido por todos: consumidores, laboratórios e comerciantes, disse o farmacêutico. Para Romilda dos Santos, diabética e que necessita de remédios regularmente, o aumento, mesmo que pequeno, vai atrapalhar as despesas de casa. ?Não adianta nada subir o salário se os preços do remédio sobem também. Os genéricos ajudam muito, mas qualquer R$ 2 reais a menos para quem precisa de um remédio, já faz falta.? O reajuste passa a valer a partir do próximo dia primeiro de abril. ...


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